Não sou Curiosa (muito), Ambiciosa, e muito menos Invejosa. Mas por outro lado sou Ansiosa, Medrosa ( embora eu costuma dizer, medricas), Gulosa (q.b.), Ruidosa (MUITO), enfim, e ainda há quem me ache Fabulosa ou Maravilhosa :)
Não sou Curiosa (muito), Ambiciosa, e muito menos Invejosa. Mas por outro lado sou Ansiosa, Medrosa ( embora eu costuma dizer, medricas), Gulosa (q.b.), Ruidosa (MUITO), enfim, e ainda há quem me ache Fabulosa ou Maravilhosa :)
Quando sabes que estás grávida, nem que seja apenas de 4 semanas (sim, depois só contas semanas e não meses), pensas automaticamente no ponto final dessa viagem.
Ou seja, o Temível Parto!
Digo Temível, porque se assume que será Parto Normal e até passarmos por isso, temos aquela ideia dos filmes que são só gritos e mais gritos!!
Pois, eu pensava muito nisso.
Aliás, fui sempre me mentalizando que seria assim, mas sem a parte dos gritos, claro!
Só que não, aquando da ecografia do terceiro trimestre foi-me dito que a bebé estava sentada e que dificilmente iria virar. Ou seja, não iria encaixar de forma a ser o que eu estive toda a gravidez a pensar, não iria nascer de Parto Normal e sim de Cesariana.
Não vou dizer que me assustou, nada disso.
Foi estranho, uma mistura de sentimentos, estava mesmo mentalizada para aquilo e de repente dizem-te que irá ser de outra forma.
E eu pensei:
"... Porra e agora... Olha agora vamos a isso então! "
E assim foi, cesariana marcada, como de uma cirurgia se tratasse, o que realmente foi, só com a diferença de que nasceu o amor da minha vida!
Não foi de Parto Normal, mas nasceu Bem e de Boa Saúde, Graças a Deus e à excelente equipa que me acompanhou!
(diga-se de passagem que foi em serviço público mas com atendimento de 5 estrelas, Obrigada!)
E estou eu para aqui com esta lengalenga toda para dizer o quê?
Para dizer que é de conhecimento geral que não é fácil voltar à forma física depois da gravidez e muito pior quando se trata de uma cesariana.
Será mito? Não sei, mas será o tema de hoje.
Eu sempre acreditei que iria voltar à forma rapidamente. A sério, por isso eu via os quilinhos a mais a aumentarem de mês para mês e não lhes dava importância nenhuma.
Ou melhor, até aquele instante que soube que iria ter uma cesariana e não um parto normal.
Apeguei-me de tal forma ao que tinha ouvido ao longo dos anos que desisti à partida de tentar mudar isso.
Ou seja, voltar à forma iria ser um grande desafio para o qual eu não sabia se estaria preparada para enfrentar.
Pelo menos logo de imediato, com aquele turbilhão de hormonas e com uma bebé nos braços.
Posso confessar, acho que me deixei levar demasiado pelo psicológico e isso afectou em muito o meu físico.
Eu tinha fome e comia, comia o que me apetecia (por vezes dois pães de água com manteiga só ao pequeno-almoço), sem pensar que isso me iria "sair caro" mais tarde.
Agora sei!
Um ano mais tarde e já começo finalmente a ver resultados, mas ainda longe do objectivo principal, voltar à forma que estava antes de engravidar.
Claro que isso implicou algum sacrifício, treinar à hora de almoço e controlar a alimentação.
Faz-se o que se pode, sem grandes loucuras, pois a minha sanidade mental está em primeiro lugar.
Sempre!
Mas estar em boa forma física (não estou a falar do 86-60-86), ajuda bastante.
Eu engordei cerca de 22 quilos, saí da maternidade com menos 10, os restantes 12 estão a ser "duros de roer", mas eu acredito que os irei vencer, apenas será mais tarde do que eu esperava.
Vou deixar-vos com uma imagem que encontrei na net do "dito peso ideal" na gravidez.
Quando me propus a escrever sobre este último ano, decidi colocar tudo a nu, desde temas mais superficiais, aos mais delicados e íntimos.
Por isso neste terceiro dia, vou falar sobre um tema em que "falhei", mas que sempre pensei em não falhar!
Daquelas coisas que se costuma dizer:
"...Cuspimos para o ar e depois nos cai na boca..."
Pois, o tema de hoje é sobre Sair sem os filhos.
Eu tenho muitos amigos que já são pais.
Pais de primeira e até já de segunda viagem.
Ou seja, já são muito mais avançados do que eu nestas andanças de maternidade/paternidade.
E quando surgia um simples jantar de amigos com uma possibilidade para dançar depois, eu "ERA" daquelas amigas chatas que insistia com os tais que já eram pais, para não irem já para casa, que aproveitassem para se divertirem.
Mas eles queriam era ir para casa, ter com as suas crias.
Eu tinha aquele discurso típico de "...oh esqueçam isso venham se divertir um pouco porque as crianças estão bem entregues..."
Que por acaso estavam muito bem entregues (no miminho dos avós), isso nunca esteve em causa.
Mas eu na altura não percebia, não era isso que os preocupava, apenas queriam ir para junto dos seus amores pequeninos.
Eu estava "cega" por uma coisa que se chama: "ingenuidade maternal".
Dizia com toda a certeza e à boca cheia, que quando eu fosse mãe, iria deixar NA BOA os meus filhos com os avós.
Ai ai ai ...
Ainda estou a sentir tudo a cair-me em cima.
Pessoas da minha vida que eu chateei tanto, podem-me crucificar.
Eu fui/sou Horrível.
Eu neste ultimo ano, só saí uma vez sem ela, para jantar com as amigas (e foi só apenas jantar) e deixei-a com o Pai dela.
Não sei o que dizer, mas é algo que me é impossível de explicar.
O facto de ainda a amamentar também não ajuda muito, é verdade, mas não é razão suficiente.
A verdade é que também não sinto muito a falta.
É a mais pura das verdades.
Mas também sei que o casal precisa de espaço e tempo só para os dois, eu sei disso.
Por isso já tenho planos para breve e só a dois...vamos lá ver como o coração aguenta!!!
Quando decidi adoptar a minha Big, confesso que pensei em várias coisas.
Uma delas era que a casa iria ter mais pêlos espalhados por todo o lado.
Outra foi que iria ser bom ter um animal em casa quando um bebé chegasse.
Não sei, eu sou assim, penso em muitas coisas!
Por vezes até com uns anos de diferença
E não, na altura não se pensava em bebés!
Isto porque fui buscar a minha Big em Outubro de 2012 e a bebé só chegou em Outubro de 2015.
Eu sou da opinião que os animais são Família e a minha Big é sem dúvida uma parte da minha.
Amo-a muito. Aliás já escrevi sobre Ela, caso queiram ver ou rever.
Sendo assim, o Tema de hoje é sobre os nossos animais de estimação e os nossos bebés.
Quando soube que estava grávida já as imaginava juntas.
A minha cadela é a melhor amiga da minha filha!
A Bebé frágil e a Big, a protectora
Só que não!
Desde o primeiro instante que chegamos a casa da maternidade que a Big IGNORA por completo a bebé.
E se a colocámos perto dela, ela afasta-se imediatamente, como se fugisse de algum bicho papão, Credo!
Desde pequenina até ao dia de hoje.
Com algumas excepções agora.
Quando a Bebé tem uma bolacha na mão, a interesseira já se aproxima.
Confesso que às vezes me divirto a ver a "pequena tortura" que ela sofre por ter a bolacha tão perto do focinho e não lhe poder passar o dente!!!
Ela respeita bem essa parte, só come bolacha se a ela a deixar cair.
A Bebé já se começa a "chegar" à Big, pega-lhe nos brinquedos dela (sim, a Big tem os seus próprios) e diverte-se imenso quando ela lhe rosna e os tenta tirar.
É boa esta interacção, espero que cresça e melhore a cada dia.
Ela não lhe tem medo, pois não tem noção, e ainda bem que assim é, provavelmente vai facilitar a aproximação delas um dia...só não sei é quando!
Ela já emite um som para chamar a Big, é uma espécie de "BA"...se calhar a Big não gostou que a (re)baptizassem!
Pois continua a não lhe ligar nenhuma.
Eu sei que são só ciumes, mas pensava que passaria mais rápido.
Também sei que a culpa é minha.
Mimei-a demais, se isso é possível!
Uma coisa é certa, elas vão ter que se "arranjar", pois nenhuma nem outra vão a lado nenhum.
Lição nº2
Os bebés são únicos, mas os animais também. Ambos só precisam de regras, paciência e muito, muito Amor!
Nesta semana que antecede o primeiro aniversário da minha Filha, vou tentar "deitar" cá para fora o que eu aprendi nesta que é sem dúvida, a maior aventura da minha vida.
Vou tentar que as mães se revejam nas minhas palavras e que possam relembrar o primeiro ano dos seus rebentos.
Às futuras mães vou tentar inspirar e mostrar que muito do que pensamos, na prática não tem nada a ver.
Que na teoria é só isso, Teoria!
Vou falar de um tema por dia.
Vou só falar por experiência própria, nada vai ser dito de Cor, pois como eu costumo dizer, os bebés são únicos, por isso não há um manual que nos ensine a lidar com eles.
(Embora hajam muitos livros com essa finalidade)
Hoje o tema é sobre as visitas das mães/sogras!
Eu ERA da opinião que as mães/sogras deviam dar a distância necessária.
Que devíamos morar longe!
Que eu iria lidar muito bem com o facto de a minha mãe viver a mais de 100 km.
Mas é tudo treta!
Quantas vezes a quis ao pé de mim.
Quantas horas pensei que o que eu queria era apenas a minha mãe por perto.
A minha mãe para dar colo a esta NOVA MÃE.
Essa MÃE que estava tão cheia de amor, mas ao mesmo tempo cheia de medos, com tantas inseguranças...
Pode ser egoísmo, mas houveram horas que só queria a ajuda dela.
Eu sei da importância dos Avós na vida dos netos, mas não estou a falar disso, estou mesmo a falar da falta que me fez não tê-la mais vezes por perto.
Sim, para fazer o almoço ou o jantar, para limpar a casa (sim Mário José, podes dizer que sou uma filha horrível), para me dizer que eu estava a precisar de um banho, ou simplesmente não dizer nada, só estar!
Coisas que só uma Mãe sabe fazer ou dizer.
Lição nº1
É verdade, quem a tem por perto, reclame bem alto, mas agradeça baixinho, pois ela, a nossa Mãe é a melhor!
Era uma rubrica que seguia atentamente nas manhãs da Comercial.
Agora já nem tanto.
Vou cuscando aqui e ali no Facebook.
Hoje como podem ver na imagem, é o Dia Nacional da Luta Contra a Dor.
"A data foi criada pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED). Objectivo: incentivar o combate à dor humana, promovendo o convívio e os hábitos de vida saudáveis que evitem ou atenuem a dor."
Não consegui ficar indiferente ao assunto.
Sei que muita gente associa Dor apenas na parte física.
Sim, há delas que Doem, e doem muito!!
Então dores de dentes, Credo!
Mas eu não.
Penso muito mais naquela Dor que não aleija.
Aquela que não é tratada com medicação (embora haja quem tente).
Mas na minha opinião só a vai camuflar.
Aquela que os médicos não conseguem identificar.
Aquela que Dói mas não deixa marcas no Corpo, só na Alma.
Dores que por vezes não irão passar Nunca, apenas vão atenuando.